Uma investigação sobre a desigualdade na distribuição de renda e o endividamento dos trabalhadores norte-americanos dos anos 1980 aos anos 2000
By: TEIXEIRA, Lucas Azeredo da Silva.
Material type: ArticlePublisher: Brasília : IPEA, dezembro 2011Subject(s): Crise Econômica | Sistema Financeiro | Distribuição de Renda | Desigualdade Socioeconômica | Aspecto Histórico | Estados Unidos | Estados UnidosOnline resources: Acesso Revista Tempo do Mundo 3, 3, p. 197-222Abstract: Este artigo discute as origens do processo que mais chamou atenção na economia norte-americana, antes da eclosão da crise do subprime: o crescente endividamento do consumidor. Segundo a hipótese adotada neste trabalho, são causas deste endividamento a mudança na distribuição de renda (aumento da concentração) e as desregulamentações e inovações financeiras, que se desenvolvem a partir do fim dos anos 1970. Tendo em vista que este aspecto vem sendo bem explorado na literatura especializada, o presente trabalho concentra sua explicação na mudança no padrão de distribuição de renda. Analisando por este prisma, chega-se à conclusão adicional de que não se trata de endividamento das famílias, ou dos consumidores, em geral, e sim, mais especificamente, de uma parcela destes, os trabalhadores norte-americanos, que se endividaram para financiar seus gastos, em um contexto de salários reais estagnados. Por fim, os rumos da economia norte-americana pós-crise são brevemente avaliados.Este artigo discute as origens do processo que mais chamou atenção na economia norte-americana, antes da eclosão da crise do subprime: o crescente endividamento do consumidor. Segundo a hipótese adotada neste trabalho, são causas deste endividamento a mudança na distribuição de renda (aumento da concentração) e as desregulamentações e inovações financeiras, que se desenvolvem a partir do fim dos anos 1970. Tendo em vista que este aspecto vem sendo bem explorado na literatura especializada, o presente trabalho concentra sua explicação na mudança no padrão de distribuição de renda. Analisando por este prisma, chega-se à conclusão adicional de que não se trata de endividamento das famílias, ou dos consumidores, em geral, e sim, mais especificamente, de uma parcela destes, os trabalhadores norte-americanos, que se endividaram para financiar seus gastos, em um contexto de salários reais estagnados. Por fim, os rumos da economia norte-americana pós-crise são brevemente avaliados.
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